terça-feira, 5 de julho de 2016

O MITO DE OGUM XOROQUÊ

Uma vez ao voltar de uma caçada não encontrou vinho de palma (ele devia estar com muita sede), e zangou-se de tal maneira que irado subiu a um monte ou montanha e Xoroquê (gritou Ferozmente ou cortou cruelmente do alto da montanha ou monte), cobrindo-se de sangue e fogo e vestiu-se somente com o mariwo, esse Ogum furioso chamado agora de Xoroquê, foi para longe para outros reinos, para as terras dos Ibos, para o Daomé, ate para o lado dos Ashantis, sempre furioso, Guerreando, lutando, invadindo e conquistando. Com um comportamento raivoso que muitos chegaram a pensar tratar-se de Exu zangado por não ter recebido suas oferendas ou que ele tivesse se transformado num Exu (talvez seja por isso que chegue a ser tratado como sendo metade exu por muitos do candomblé). Antes que ele chegasse a Ire, um Oluwo que vivia lá recomendou aos habitantes que oferecessem a Xoroquê, um Aja (cachorro), Exu (inhame), e muito vinho de palma, também recomendou que, com o corpo prostrado ao chão, em sinal de respeito recitassem o seus orikis, e tocadores tocassem em seu louvor. Sendo assim todos fizeram o que lhes havia sido recomendado só que o Rei não seguiu os conselho, e quando Xoroquê chegou foi logo matando o Rei, e antes que ele matasse a população Eles fizeram o recomendado e acalmaram Xoroquê, que se acalmou e se proclamou Rei de Ire sendo assim toda vez que Xoroquê se zanga ele sai para o mundo para guerrear e descontar sua ira chegando ate a ser considerado um Exu e quando retorna a Ire volta a sua característica de Ogum guerreiro e vitorioso Rei de Ire.

Salve as Crianças


Disse um Erê

Se sou criança e não sei de nada
Que alegria meu coração guarda
Se Sou adulto e sei de tudo
Que absurdo não crer no mundo
Todo Tio grande devia ser
Esperançoso no amanhecerPois sabe tudo e tudo vê
Como no mundo não pode crer?

Peço sempre a minha mãe Oxum
Que olhe todos os tios
Para ver que qualquer um
Pode ter um arrepio
Ao ouvir o canto do passarinho
Ou uma dança bonita
Mas os tios ainda acordam
Pensando na noite aflita
Queria mãe Oxum,
Que os tios fossem como a senhora
Que chora de amor e de alegria chora.

Crispim da Praia

SAVARÁ O POVO DA UMBANDA