O Toque do Ogã
Abriga o encontro sagrado
Num Tambor encantado
De onde correm águas, ventam ventos, e chegam caminhos
Num Tambor encantado
De onde correm águas, ventam ventos, e chegam caminhos
O lamento ancestral
Da dor de um tempo imemorial
Da dor de um tempo imemorial
É a voz que transcende o canto
Dança do corpo Santo
Braço que estende o manto
Dança do corpo Santo
Braço que estende o manto
No Toque de um Ogã nasce a força
Roda ciranda que gira
Viaja o que a flecha atira
Balança ginga da vida
E mão que move a batida
Roda ciranda que gira
Viaja o que a flecha atira
Balança ginga da vida
E mão que move a batida
O Toque de um Ogã
Grita o raio, o trovão, a tempestade
Faz palavra, a verdade
Sobe pedreira
Desce cachoeira
Cruza porteira, sexta-feira
Rompe mato na aldeia
Toca o fogo que incendeia
Mar revolto clareia
Faz luar na areia
Grita o raio, o trovão, a tempestade
Faz palavra, a verdade
Sobe pedreira
Desce cachoeira
Cruza porteira, sexta-feira
Rompe mato na aldeia
Toca o fogo que incendeia
Mar revolto clareia
Faz luar na areia
Toca Seu Ogã!
Toca o Tambor dos mundos desse mundo
Canta a Aruanda, a Jurema, o Humaitá
Deixa o Ilú embalar
E o Sagrado girar!
Toca o Tambor dos mundos desse mundo
Canta a Aruanda, a Jurema, o Humaitá
Deixa o Ilú embalar
E o Sagrado girar!
Nenhum comentário:
Postar um comentário